É com profunda tristeza e decepção que comunicamos
o falecimento do pé de pequi, plantado com tanto simbolismo na Praça da Matriz.
O pequizeiro — árvore símbolo do Cerrado — é conhecido por sua copa frondosa,
que pode atingir até 12 metros de altura. Mas este jamais crescerá.
Infelizmente, o que ali existia não se tornará sombra, nem abrigo, nem flor.
Não existe mais. Fica a pergunta, que ecoa no vazio deixado pelos galhos
ausentes: era realmente necessário o corte?
A legislação brasileira proíbe o corte de
pequizeiros, salvo em casos muito específicos — como árvores mortas, doentes ou
em áreas destinadas a obras de utilidade pública — e sempre com a devida
autorização dos órgãos competentes. Será que alguma dessas condições se aplicava
neste caso? É apenas uma pergunta. Um questionamento legítimo. Necessário.
Hoje, resta-nos o silêncio. Perdemos mais do que
uma árvore. Perdemos um símbolo. Perdemos um pedaço do Cerrado. Uma promessa de
natureza viva, ali mesmo, no coração da cidade... É uma pena,
lamentamos...