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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Aniversário de 165 anos de Rio Verde





Fábio Trancolin


Recordo-me quando tu fizeste 130, eu então com quase 10 anos. Época em que eu começava a te entender e conhecer. A cidade da parte de baixo, a cidade não ia à tão longe, tudo era cerrado, a natureza no seu esplendor, o cheiro agradável do inicio da manhã e fim de tarde (aroma de café torrado da torrefação do café Rio Verde). Tudo tão perto e tão seu, e ‘nosso’. Os portões abertos e os quintais eram de todos... Tudo ofertavam e era ofertado, amizade sincera, café com biscoito a tua espera. Os grupos escolares e a meninada de calça caqui e a camisa branca na euforia de saída de volta para casa. Passar no mercado central com o teu cheiro tradicional, visita na Casas das Louças e a fantasia de ter a bicicleta do mostruário. As quadras os campinhos que nos convidava. Saco de arroz espalhado pelas ruas a alegria da garotada. Todos te conheciam e você conhecia todos, eles sabiam quem você era. Comprar rosca no armazém, e pão na Padaria Natal... Correr do Pedro Biriba, do ‘Bitoso’, morria de medo do João Barbudo. Tão diferente do medo de hoje...








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