Fábio Trancolin
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ABAL - Rua Gumercindo Ferreira |
Caridade e bondade, as irmãzinhas do bem andando juntas e
auxiliando sempre. E quando se fala em auxiliar com bondade e mãos caridosas,
um nome vem à mente “ABAL”... O que é ABAL? Muitos me perguntaram muito isso.
ABAL é Associação Beneficente André Luiz. Que nasceu em 1962 em algumas simples
casinhas no fundo da Vila Borges. E um dia após o meu nascimento ela se mudou
para o centro da cidade, era o dia 7 de setembro de 1968, ela se estabeleceu na
Rua Gumercindo Ferreira e ali foram 20 anos até que em 1988 ela foi para onde
está até hoje na Vila Amália. E sempre ajudando ao próximo.
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ABAL - Rua Gumercindo Ferreira |
A ideia foi sempre de acolher os idosos mais carentes, desprovidos
de qualquer renda, que estejam em situação de risco, vivendo nas ruas e abandonados
por seus familiares, ou ainda aqueles que possuem familiares, mas que, às vezes,
não têm as condições da família cuidar. O principal é dar a esses idosos um lar
digno e acolhedor, respeitando as diferenças de cada um. E oferecer aos idosos
uma moradia adequada às suas necessidades físicas e emocionais, garantindo um
ambiente harmonioso e tranquilo onde eles possam se sentir protegidos.
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Lar dos vovôs |
Eu morava próximo ao abrigo e sempre passava na porta e lá estavam
os ‘velhinhos’ sentados nos bancos ‘esquentando sol’ e vendo o tempo passar que
naquela época demorava passar... E, lá dentro, as mãos amigas e caridosas a
todos atendiam com a paciência, aquela paciência que o Mestre pediu que
fizessem. Depois que ela mudou para a Vila Amália, muito ela cresceu e a
possibilidade de atender mais idosos foi melhorando cada vez mais, o quadro de
funcionários aumentou, as dificuldades também... Mas, como o Plano Maior não desampara,
a ajuda sempre vem.
Muitos idosos ali passaram seus últimos dias, personagens da nossa
história, ‘Pedro Biriba’, ‘Paulinho da Pirráia’, ‘Maria Peituda’ foram alguns
que foram protegidos pelas mãos da caridade. E hoje mais de cem amparados ali
estão... Entre eles os meus bons amigos João
Furquim com seu jeito pacato, tranquilo, fala mansa e tristeza no olhar. O Eduardo Costa carinhosamente chamado
de Teleco que outrora foi um dos melhores ourives que a cidade já teve. O
Silvio com o teu jeito galanteador. Quando desenvolvi o Trabalho de Conclusão
de Curso, tive a oportunidade de conhecer mais profundamente as histórias, os
desgostos e os medos de cada um... A Tia Célia que assim era carinhosamente
chamada com seus 107 anos e nos deixou esse ano. A Dona Márcia a “vovózona” que
uma semana depois da nossa apresentação do TCC, também, nos deixou retornando à
Pátria Espiritual.
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Teleco e Furquim |
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Dona Márcia - Vovózona |
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Dª Célia viveu até os 107 anos no Lar |
E, para finalizar, não tem como falar do ‘Lar dos vovôs’ (nome carinhoso que foi instituído no ano passado na comemoração de 50 anos da instituição) e não citar a luminosidade da bondade de Ulisses Luz, que há 25 anos cuida da casa, ampara, orienta, sempre com a voz mansa e calma trás uma palavra de esperança. Agora que você conhece um pouco da história da ABAL, Lar dos vovôs... Que tal em ir até lá e fazer uma visita e conhecer um pouco mais.
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Ulisses Luz |