Lembra da música “O Amanhã?” — “Como será o
amanhã? Responda quem puder...” — E eu lhe pergunto: como será? Você saberia responder?
O que estamos fazendo
com a nossa terra-mãe? Já parou para pensar que é por meio das pequenas atitudes que mudamos o mundo? Se
você ainda não notou, comece a fazer um pouquinho e, sem que perceba, estará
fazendo um montão.
Estamos atravessando
um momento em que tudo parece descartável — se brincarmos, até o ser humano é
descartável! O nosso lixo mudou,
mas a nossa atitude, não. O que você faz com seu lixo eletrônico? E com as
pilhas e baterias dos três celulares
que você tem?
Quando se joga fora
um papel de bala, uma bituca de cigarro ou mesmo um copinho plástico, essas
ações podem parecer insignificantes — mas não são. Vamos imaginar a população
de Rio Verde: somos cerca de 250 mil. Em Goiânia, quase um milhão e meio de
pessoas... Se cada um jogar um único
papel de bala ou uma bituca, é assustador. Ao final de cada dia, serão toneladas de lixo. Muito lixo!
Se estivéssemos
seguindo o princípio da boa educação — de jogar o lixo no lugar certo — não
haveria tantos bueiros entupidos. A rotina dos garis, nesse vai-e-vem
constante, seria menos estafante e muito mais produtiva. Você já parou para
pensar quanto se gasta e se desperdiça
em uma construção? Quanta areia e cimento descem pelas “bocas de lobo”? Isso
acarreta um grande problema: os alagamentos, o acúmulo de dejetos e outras
consequências mais... Sem contar as pessoas que, com suas mangueiras, todas as
manhãs, nas portas de casas e comércios, jorram
água ralo abaixo... Sem comentários sobre essa atitude insana.
Certa vez ouvi
alguém comentar que, no futuro, haveria guerra por causa da falta de água. Que,
em certos países, a água valeria mais do que a gasolina. Ainda há tempo... Já
parou para pensar que tudo está relacionado ao princípio das pequenas atitudes? Algumas cidades já
adotaram o processo de coleta seletiva, mas ainda é pouco. Nas escolas onde
isso ocorre, o número é tão pequeno que nem entra nas estatísticas. É muito
pouco. Mas esperamos que, através do pouco que se faz, as crianças de hoje possam se conscientizar
de que o problema é sério — e que, com pequenas atitudes, mudaremos esse
quadro.
Faça a sua parte.
Não espere pelo governo, nem pelo seu vizinho. Comece com o seu exemplo, e outros irão fazer o
mesmo. Lembre-se: o discurso ajuda, mas é o exemplo que contagia. Se tivéssemos
feito isso há vinte anos, hoje tudo estaria bem diferente. Mas o “se” pertence
ao passado... Esqueça.
Ainda há tempo.
Roberto Carlos, em
uma de suas músicas escrita em 1979, que defende o meio ambiente, dizia: “Quem
briga com a natureza envenena a própria mesa.”
Como será o amanhã? Responda quem puder..., Mas, do
jeito que está indo, fica fácil de responder.