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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Em pequenas atitudes demonstramos nossas preocupações com o amanhã


 


Lembra da música “O Amanhã?” — “Como será o amanhã? Responda quem puder...” — E eu lhe pergunto: como será? Você saberia responder?

O que estamos fazendo com a nossa terra-mãe? Já parou para pensar que é por meio das pequenas atitudes que mudamos o mundo? Se você ainda não notou, comece a fazer um pouquinho e, sem que perceba, estará fazendo um montão.

Estamos atravessando um momento em que tudo parece descartável — se brincarmos, até o ser humano é descartável! O nosso lixo mudou, mas a nossa atitude, não. O que você faz com seu lixo eletrônico? E com as pilhas e baterias dos três celulares que você tem?

Quando se joga fora um papel de bala, uma bituca de cigarro ou mesmo um copinho plástico, essas ações podem parecer insignificantes — mas não são. Vamos imaginar a população de Rio Verde: somos cerca de 250 mil. Em Goiânia, quase um milhão e meio de pessoas... Se cada um jogar um único papel de bala ou uma bituca, é assustador. Ao final de cada dia, serão toneladas de lixo. Muito lixo!

Se estivéssemos seguindo o princípio da boa educação — de jogar o lixo no lugar certo — não haveria tantos bueiros entupidos. A rotina dos garis, nesse vai-e-vem constante, seria menos estafante e muito mais produtiva. Você já parou para pensar quanto se gasta e se desperdiça em uma construção? Quanta areia e cimento descem pelas “bocas de lobo”? Isso acarreta um grande problema: os alagamentos, o acúmulo de dejetos e outras consequências mais... Sem contar as pessoas que, com suas mangueiras, todas as manhãs, nas portas de casas e comércios, jorram água ralo abaixo... Sem comentários sobre essa atitude insana.

Certa vez ouvi alguém comentar que, no futuro, haveria guerra por causa da falta de água. Que, em certos países, a água valeria mais do que a gasolina. Ainda há tempo... Já parou para pensar que tudo está relacionado ao princípio das pequenas atitudes? Algumas cidades já adotaram o processo de coleta seletiva, mas ainda é pouco. Nas escolas onde isso ocorre, o número é tão pequeno que nem entra nas estatísticas. É muito pouco. Mas esperamos que, através do pouco que se faz, as crianças de hoje possam se conscientizar de que o problema é sério — e que, com pequenas atitudes, mudaremos esse quadro.

Faça a sua parte. Não espere pelo governo, nem pelo seu vizinho. Comece com o seu exemplo, e outros irão fazer o mesmo. Lembre-se: o discurso ajuda, mas é o exemplo que contagia. Se tivéssemos feito isso há vinte anos, hoje tudo estaria bem diferente. Mas o “se” pertence ao passado... Esqueça.

Ainda há tempo.

Roberto Carlos, em uma de suas músicas escrita em 1979, que defende o meio ambiente, dizia: “Quem briga com a natureza envenena a própria mesa.”

Como será o amanhã? Responda quem puder..., Mas, do jeito que está indo, fica fácil de responder.




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